Detesto Carnaval, mas tenho respeito por quem cai na folia, ainda que veja na festa indícios de difuso mal-estar da civilização.
Se bem que é difícil assegurar que sejamos, como povo, civilizados.
Somos poucos nesse patamar. Que o digam indicadores referenciais: temos saúde, educação, cultura, transporte e outras necessidades básicas atendidas?
No entanto, nossas inevitáveis transcendências sibilam preocupantes vaticínios para o País. Aonde iremos? Depois do Carnaval, a gente vê isso.
Raimundo Correia está certo:
” Quanta gente que ri, talvez existe,/
Cuja ventura única consiste/
Em parecer aos outros venturosa!’.